CIRURGIA APARELHO DIGESTIVO

A Cirurgia do Aparelho Digestivo é a especialidade médica que trata, por meio de procedimentos cirúrgicos, as doenças benignas e malignas que afetam o trato gastrointestinal, desde o esôfago até o reto e ânus. Isso inclui também as glândulas anexas como fígado e pâncreas e as vias biliares.
 
Hérnias Abdominais

O que são hérnias abdominais?

A Hérnia abdominal é o escape parcial ou total de um ou mais órgãos por um orifício que se abre, por má formação ou por enfraquecimento nas camadas de tecido protetoras dos órgãos internos do abdômen.

Quais as causas das hérnias abdominais?

As causas das hérnias abdominais incluem principalmente o enfraquecimento da parede abdominal decorrente da idade, da prática de grandes esforços, por tempo prolongado, e de cirurgias prévias. Algumas condições clínicas também podem estar por trás do surgimento de protrusões na parede abdominal, tais como prisão de ventre crônica. 

Quais os sintomas das hérnias abdominais?

Existem vários tipos de hérnias abdominais e cada tipo tem diferentes sintomas. Porém,  os dois principais sintomas são comuns a todas elas, sendo eles: a presença de um abaulamento localizado na parede abdominal (que pode ou nao estar redutível para o interior da cavidade abdominal) e a dor no local da hérnia. Outros sintomas podem incluir constipação intestinal, cólicas abdominais, gases em excesso.

Como fazer o diagnóstico de  hérnia abdominal?

O diagnóstico de uma hérnia abdominal é clínico, é feito no exame físico na maior parte das vezes, mas às vezes podem ser necessários exames de imagens.

Qual o tratamento das hérnias abdominais?

As cirurgias para hérnia podem ser de forma convencional ou aberta, por videolaparoscopia e por cirurgia robótica sendo o retorno às atividades mais rápido nessas duas últimas. Nos casos de  hérnias encarceradas, a cirurgia deve ser realizada com em caráter de urgência. 

Sabe-se que qualquer outro recurso para o tratamento da hérnia que não seja a cirurgia será apenas para atenuar os sintomas. 

Como é a cirurgia da hérnia abdominal? 

As cirurgias contra a hérnia podem ser abertas ou por laparoscopia, considerada minimamente invasiva.

Quais os tipos de hérnias abdominais? 

Conheça os tipos de hérnia da parede abdominal: 

  • Hérnia umbilical
  • Hérnia epigástrica
  • Hérnia incisional
  • Hérnia inguinal

Tipos Hérnias Abdominais

– Hérnia umbilical

A hérnia umbilical surge exatamente na região da cicatriz umbilical, geralmente, quando uma alça intestinal atravessa o tecido muscular. Isso pode acontecer por um defeito congênito ou adquirido, devido a esforços em demasia, gestação ou obesidade. No início, o principal sintoma é dor local ao toque ou quando é feito algum esforço. Ao longo do tempo, surge um abaulamento. Se a hérnia for diagnosticada ainda no início é possível reduzir o conteúdo herniário, retornando-o para seu local natural. Mas se esse conteúdo estiver muito volumoso e com um anel herniário estreito, a hérnia umbilical pode se tornar irredutível, aumentando o desconforto e as dores. Esta situação é perigosa, pois pode acontecer o estrangulamento herniário.

Quais os sintomas e complicações da hérnia umbilical? 

No início, o principal sintoma é dor local ao toque ou quando é feito algum esforço. Ao longo do tempo, surge um abaulamento. Sobre complicação da hérnia umbilical, a principal questão é quando uma alça intestinal entra pela hérnia e não volta para dentro da barriga, isso chamamos de ENCARCERAMENTO.

O paciente tem muita dor e acaba indo ao hospital para tomar medicações venosas para amenizar a dor ou para um cirurgião tentar reduzir (colocar a hérnia de volta). Se o paciente demorar muito para consultar um profissional, pode haver perda de suprimento sanguíneo nessa parte do intestino presa, causando o que chamamos de ESTRANGULAMENTO. Nesse caso, a cirurgia tem que ser de emergência e o mais rápido possível, para que o fluxo sanguíneo volte a circular nessa parte do intestino, caso isso não ocorra, pode ser necessário retirar a parte do intestino presa.

Qual o tratamento da hérnia umbilical? 

O tratamento é sempre cirúrgico. Pode ser realizado de duas formas:

* Convencional: um pequeno corte é realizado na região umbilical, sendo feito o reparo do orifício herniário e colocado uma pequena tela para reforço da parede abdominal, mais realizada em pacientes com pouca gordura abdominal e pequenas hérnias.

* Videolaparoscópica: são realizados três cortes de 3 a 5 mm na lateral do abdômen, sendo corrigida a hérnia por dentro e colocado uma tela maior, ideal para hérnias maiores e pacientes com sobrepeso.

– Hérnia epigástrica

O que é Hérnia Epigástrica?

A hérnia epigástrica é uma falha congênita da musculatura, localizada na linha média da barriga – na região entre o umbigo e o tórax. É nessa região que as fibras musculares do abdômen se fundem. Diferentemente da hérnia umbilical, a hérnia epigástrica não é visível logo depois do nascimento e não se cura sozinha.

Qual o tratamento da hérnia epigástrica?

O tratamento para este tipo de hérnia é o cirúrgico. No método convencional, faz-se uma incisão de tamanho variável, a depender do tamanho da hérnia na região mediana do abdomen em cima da cicatriz umbilical, com ou sem colocação de tela de reforço. 

Outra opção é a cirurgia minimamente invasiva, realizada através de pequenos portais (de 5 a 10 mm) em um dos lados do abdômen, onde se tem um resultado estético melhor, menor índice de complicações de parede abdominal, e retorno mais precoce ás atividades habituais.

– Hérnia incisional

A hérnia incisional é uma protrusão formada sobre, ou muito próxima, do local da cicatriz de uma cirurgia no abdome. A protrusão é o principal sintoma, porém, em casos complicados como a hérnia, pode-se apresentar encarceramento ou estrangulamento do intestino.

Qual o tratamento para Hérnia incisional ? 

O tratamento para hérnia incisional é a cirurgia. Métodos mais conservadores apenas atenuam os sintomas, não corrigindo a situação por completo. Existem três tipos distintos de cirurgia de hérnia incisional, sendo eles: cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica.

– Hérnia inguinal

O que é Hérnia inguinal ? 

Hérnia inguinal é a protrusão de uma alça do intestino através de um orifício que se formou na parede abdominal na região da virilha. As hérnias acontecem por descuido da natureza na formação dessa parede, que tem de suportar pressões muito altas.

Não é só a pressão provocada pelos exercícios que contraem a musculatura do abdômen. Durante o esforço da evacuação, a parede abdominal funciona como uma prensa, prensa de que as mulheres também se valem, na hora do parto, para expulsar o feto do interior do útero.

Qual o tratamento da hérnia inguinal?

O tratamento é sempre cirúrgico devido ao risco dessa alça intestinal ficar presa (encarcerar) no orifício herniário e perder o suprimento sanguíneo (estrangular).

A cirurgia é realizada por videolaparoscopia com apenas 3 cortes de 5 mm, com um dia de internação. O orifício herniario é fechado com uma rede, que chamamos de “tela”, a qual impede a passagem da alça do instestino pela hérnia.

O paciente retorna ao trabalho em cerca de 1 semana e retoma as atividades físicas em 3 semanas.

– Hérnia femoral

O que é Hérnia femoral? 

Hérnia femoral trata-se de uma protuberância que surge na região da raiz da coxa, bem próxima a virilha. Em geral, ela ocorre devido ao deslocamento de uma parte da gordura do abdômen e intestino para essa região.

Qual o tratamento da hérnia femoral? 

O tratamento da hérnia femoral é cirúrgico devido ao risco de encarceramento e estrangulamento.

É importante lembrar que existe sempre a possibilidade de ser indicada a cirurgia para correção da hérnia, principalmente em situações onde ela possui tamanho grande e causa desconforto ao indivíduo. Lembrando sempre que o tamanho pequeno o risco de estrangulamento pode ser maior, e a hérnia grande o encarceramento maior.

Pedra na Vesícula

O que é colelitíase? E como se forma? 

Colelitíase é a presença de cálculos no interior da vesícula biliar. Os cálculos, quanto a sua composição, podem ser:

  • de Colesterol (10 a 15%);
  • de Pigmentos (biliares) (5 a 10%);
  • de Carbonato de Cálcio (raros);
  • Mistos, os mais frequentes (aproximadamente 80%).

A bile é uma solução que contém várias substâncias: água, colesterol, sais biliares, lecitina e bilirrubinatos. Juntos, em quantidades proporcionais, mantêm a bile em estado líquido. Quando o colesterol ou os sais biliares são produzidos em excesso, por alguma razão, a solução torna-se saturada e há precipitação dessas substâncias com a formação de pequenos grânulos (lama biliar ou microcálculos). Esses grânulos dão início à formação de pedras ou cálculos.

Quais os principais sintomas de pedra na vesícula ? 

O principal sintoma de pedra na vesícula é a cólica biliar; uma dor súbita e intensa no lado direito do abdômen até 1 hora após comer (após a ingestão dos alimentos a vesícula deixa de ser estimulada para liberar a bile, então a dor passa).

Outros sintomas podem ser cor amarelada nos olhos, enjoos ou vômitos constantes após as refeições, perda de apetite, febre acima de 38º C e diarreia constante.

Qual o tratamento para os cálculos da vesícula? 

O tratamento, tanto para quem apresenta sintomas quanto para quem não apresenta, é a remoção cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia). A cirurgia é feita por videolaparoscopia, com anestesia geral, habitualmente com recuperação rápida e baixos riscos quando comparado aos riscos das possíveis complicações.

Os pacientes não operados correm o risco de 30 a 50% de sofrerem complicações graves, tendo que se submeter à cirurgia de emergência. 

Pedra na vesícula: como ela afeta a digestão? 

A formação da pedra na vesícula é, normalmente, causada pelo excesso de colesterol. Quando o fígado libera essa substância mais que o normal, ela forma cristais que impedem o fluxo dos dutos biliares, causando interrupção do funcionamento normal da digestão.

Como é a cirurgia de retirada da vesícula? 

A cirurgia de vesícula (ou colecistectomia) é uma operação em que se efetua a remoção da vesícula biliar. Na maior parte dos casos, a vesícula biliar é retirada por videolaparoscopia através de pequenos orifícios no abdómen, permitindo uma recuperação fácil e rápida do paciente.

Após a colecistectomia laparoscópica o pós-operatório é habitualmente muito simples, exigindo um dia de internamento ou podendo o paciente ter alta no próprio dia.

Cirurgia da vesícula: cuidados necessários após retirá-la:

Após a retirada da vesícula cerca de 3 a 5% dos pacientes podem ter certo desconforto abdominal e diarréia após a ingestão de gordura.

O ideal é que o paciente evite uma dieta rica em gordura nos primeiros 30 dias após a cirurgia e vá introduzindo esses alimentos aos poucos.

É possível viver sem a vesícula? 

A resposta é sim. Apesar de importante no processo de digestão (em específico das gorduras, promovendo emulsificação e facilitando a ação de enzimas digestivas) a vesícula não é fundamental à manutenção da digestão ou da vida. 

A vesícula é uma pequena saculação (como uma bexiga), localizada abaixo do fígado. Tem a função de armazenar a bile (líquido amarelo-esverdeado espesso, produzido pelo fígado e importante para a digestão das gorduras) tornando-a concentrada. 

Após as refeições, a vesícula se contrai liberando bile em grande quantidade no duodeno (início do intestino delgado), a qual entra em contato com o alimento, continuando o processo de digestão iniciado no estômago. O fígado de um adulto produz diariamente em torno de 900 ml de bile (quase 1 litro). 

Mesmo sem a vesícula, a bile produzida pelo fígado alcançará seu destino final que é o intestino, percorrendo um trajeto normal que é a via biliar principal.

Laparoscopia Diagnóstica

O que é a Laparoscopia Diagnóstica? 

A laparoscopia, ou videolaparoscopia  trata-se de um procedimento cirúrgico feito na região abdominal para diagnóstico de doenças, biópsias ou até mesmo retirada de cistos.

Consiste numa pequena incisão na região a ser examinada ou tratada, por onde introduz o laparoscópio (aparelho por meio do qual irá e tratar a região abordada), sendo possível visualizar através  um fino tubo de fibras óticas, os órgãos internos e fazer intervenções diagnósticas ou terapêuticas necessárias.

Cancêr do Intestino

O que é o câncer do Intestino? 

O câncer de intestino  trata-se de um tumor maligno que se desenvolve no intestino grosso ou na sua porção final, o reto. Por isso, é conhecido também por câncer do colorretal. Na grande maioria dos casos, a doença se desenvolve a partir de um pólipo, lesão benigna parecido com uma verruga.

Quais os principais fatores de risco para o câncer do Intestino? 

Os principais fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer do Intestino são: 

  • Idade acima de 50 anos;
  • Causas genéticas e histórico familiar são itens de risco para este carcinoma; história de pólipos colorretais e de doenças inflamatórias do intestino.
  • Obesidade;
  • Alimentação rica em gorduras e pobre em fibras;
  • Tabagismo;
  • Consumo freqüente de bebida alcoólica.

Quais os principais sintomas do câncer do Intestino? 

Na fase inicial, o câncer colorretal é assintomático, ou seja não apresenta sintomas dificultando assim o diagnóstico precoce. 

Os sintomas de câncer no intestino podem variar de acordo com a gravidade e a localização da lesão. São eles: 

  • Constipação ou diarreia;
  • Fezes com sangue;
  • Alteração no formato das fezes, que podem ficar afiladas;
  • Perda de peso sem motivo; 
  • Anemia;
  • Fraqueza;
  • Dor  abdominal ou inchaço;
  • Sensação de urgência para evacuar e dor a evacuação (desconforto na região do reto).

Qual a importância de um diagnóstico precoce do câncer do Intestino?  

A recomendação das sociedades de oncologia é que pessoas acima de 45 anos façam a colonoscopia, mesmo sem fatores de risco, pólipo (verruga) ou doença inflamatória. Se estiver tudo normal, pode repetir o exame dentro de cinco anos. Se identificar algum pólipo, repetir anualmente. 

Nos casos de histórico familiar, ou seja, quem possui parente de primeiro grau com a lesão, esse rastreamento deve iniciar 10 anos antes, ou seja, aos 35 anos. Ou, ainda, 10 anos antes do parente mais jovem que tenha sido diagnosticado com a doença.

A prevenção é fundamental para que o diagnóstico e o tratamento possam ser feitos em fases mais precoces da doença. Sendo assim, não é necessário passar por cirurgias de alta complexidade e com maiores chances de cura.  

Como é o tratamento do câncer do Intestino? 

O tratamento mais comum é a remoção da porção do intestino afetada pela doença, com uma cirurgia chamada colectomia. Dependendo do estágio do câncer, outros tipos de tratamento podem ser realizados, como quimio e radioterapia. 

A maioria dos casos de pacientes com tumor de cólon avançado têm feito quimioterapia para complementar o tratamento cirúrgico e aumentar as chances de cura. É a chamada quimioterapia adjuvante, que é realizada após a cirurgia.

Apendicite Aguda

O que é apendicite ? 

A apendicite é uma inflamação do apêndice que gera dor no abdome inferior direito. É uma condição que à medida que a inflamação piora, a dor da apendicite aumenta e torna-se intensa, podendo inflamar outras partes do corpo.

Qualquer pessoa pode desenvolver apendicite, porém na maioria dos casos,  ocorre em pessoas com idades entre 10 e 30 anos. 

O apêndice não é considerado um órgão vital e até pouco tempo acreditava-se que ele já não exercia nenhuma função para o organismo, sendo apenas um vestígio da evolução humana. Porém, segundo estudos, há indícios de que ele está ligado à fabricação e armazenamento de bactérias que auxiliam na digestão. 

A apendicite aguda é uma doença de início abrupto e evolução rápida. Se o diagnóstico demorar muito, o apêndice pode romper e contaminar toda a cavidade abdominal. Esse é um quadro grave e que pode levar à morte.

O apêndice deve ser retirado cirurgicamente, através da apendicectomia, procedimento que não representa nenhum prejuízo à saúde do indivíduo.

O que causa a apendicite?

A apendicite é causada por uma obstrução em seu interior, que pode vir de diversos fatores; 

  • Retenção de gordura ou restos fecais dentro do apêndice;
  • Infecções gastrointestinais de origem viral ou bacteriana;
  • Compressão externa por tumores ou pólipos.

A causa mais comum são fragmentos de fezes que ficam presos na região durante a comunicação com o intestino grosso.

Quais são os sintomas da apendicite ?

Um dos principais sintomas de apendicite é a dor abdominal. O paciente apresenta uma dor pontual e contínua do lado inferior direito do abdome, que aumenta de intensidade;

A apendicite também pode ser acompanhada por outros sintomas: 

  • Náuseas, vômitos e perda de apetite;
  • Dor na parte de cima do estômago ou ao redor do umbigo;
  • Flatulência, indigestão, diarreia ou constipação;
  • Febre de 38ºC, que começa após 1 ou 2 dias;
  • Apatia;
  • Mal-estar geral.

Como diagnosticar a apendicite ?

A apendicite aguda é uma doença de início abrupto e evolução rápida. Se houver demora no diagnóstico, o apêndice pode romper e contaminar toda a cavidade abdominal. Esse é um quadro grave e que pode levar à morte. 

Por essa razão, é importante estar atento aos sintomas e procurar um médico aos primeiros sinais, pois o tratamento precoce é a melhor atitude. 

O diagnóstico é dado através da história clínica e exame físico. A ultrassonografia abdominal e os exames laboratoriais podem auxiliar na confirmação diagnóstica, como também  a tomografia do abdômen e a avaliação de risco.

Como é a cirurgia para retirada do apêndice?

A apendicectomia é uma cirurgia simples, mas como qualquer cirurgia exige alguns cuidados. A cirurgia requer anestesia geral e pode ser realizada por via aberta ou videolaparoscópica. 

A recuperação e o pós-operatório dependem da forma como a cirurgia foi realizada e se houve ou não ruptura do apêndice.As cirurgias abertas e as apendicites complicadas possuem uma recuperação mais lenta e com mais sintomas.

Quais são as complicações da Apendicite?

Caso o paciente com apendicite não for tratado imediatamente, ele poderá sofrer algumas complicações mais graves que surgem após a progressão da doença, como:

  • Rotura do apêndice – a apendicite quando não tratada  a tempo, pode provocar a rotura do apêndice, em um processo chamado de apendicite supurada, o indivíduo pode acabar com uma septicemia, seguida de uma infecção generalizada, que pode levar ao óbito.
  • Abcesso – pode formar pus no apêndice e por sua vez, levar ao surgimento de uma “bolsa” de infeção (abcesso).
  • Infeções bacterianas- as bactérias de um abcesso ou do próprio apêndice inflamado, podem viajar através da corrente sanguínea até outras partes do corpo, criando infecções em outros  órgãos ou generalizadas (sepse) 

Na presença dos sinais e sintomas referidos e perante a suspeita de apendicite, o doente deve ser observado imediatamente por um especialista em Cirurgia Geral e nunca se deve automedicar.